Alhaça (em árabe: الأحساء; romaniz.:Al-Ahsa), é a maior província do leste da Arábia Saudita. Abrange o maior oásis independente do mundo, declarado pelo Guinness World Records e, este oásis entrou para a lista de Patrimônio Mundial, tombado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no ano de 2018.
A capital da província de Alhaça é o município de Alhaça, que é formado pelas cidades Hofufe, Almubarraz, Al Oyun e Alunrã e pelas vilas Madinate Aljafre e Juata. A região metropolitana de Alhaça circunda o oásis, principalmente no lado sudoeste e possui 25 quilômetros no eixo norte-sul e 18 quilômetros no eixo leste-oeste.
O censo habitacional contabilizou 1.136.935 de habitantes no ano de 2010 e 1.241.140 de habitantes no ano de 2019, incluindo as vilas, sendo 19% de população não saudita.
No árabe clássico a palavra ahsa significa "o ...Ler mais
Alhaça (em árabe: الأحساء; romaniz.:Al-Ahsa), é a maior província do leste da Arábia Saudita. Abrange o maior oásis independente do mundo, declarado pelo Guinness World Records e, este oásis entrou para a lista de Patrimônio Mundial, tombado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no ano de 2018.
A capital da província de Alhaça é o município de Alhaça, que é formado pelas cidades Hofufe, Almubarraz, Al Oyun e Alunrã e pelas vilas Madinate Aljafre e Juata. A região metropolitana de Alhaça circunda o oásis, principalmente no lado sudoeste e possui 25 quilômetros no eixo norte-sul e 18 quilômetros no eixo leste-oeste.
O censo habitacional contabilizou 1.136.935 de habitantes no ano de 2010 e 1.241.140 de habitantes no ano de 2019, incluindo as vilas, sendo 19% de população não saudita.
No árabe clássico a palavra ahsa significa "o som da água fluindo do subterrâneo". Por possuir um grande sistema de água doce, Alhaça possui uma agricultura diversificada, sendo a região agrícola mais importante da Arábia Saudita e líder na produção de tâmaras. Outras duas importantes atividades econômicas da região são o turismo e a manufatura.
Por ser uma região com muitas nascentes de água doce em um clima árido, o local é habitado desde a pré-história, com evidências de civilizações datadas de 4000 a.C..[1]
A primeira menção de Alhaça foi encontrado na Geografia de Estrabão (criada em 63 a.C.), que descreveu a região como um importante centro de produção agrícola, onde seu porto conectava Alhaça com as civilizações da Mesopotâmia no norte e com as Civilização do Vale do Indo no sul.[2]
No ano de 899, Abu Tair Aljanabi era líder carmata da região e declarou independência do Califado Abássida de Baguedade. Em 1077, os uiúnidas derrubaram o Estado carmata em Alhaça e, logo depois, os usfúridas dominaram a região e posteriormente foi dominada pelos jábridas. Entre os anos 1000 e 1200, a população foi estimada em 100 mil de pessoas.[1][3]
No ano de 1550, Alhaça juntamente com Catife, ficou sob o domínio do Império Otomano de Solimão I. Em 1670, os Otomanos foram expulsos de Alhaçaa e a tribo Banu Khalid passou a chefiar a região. Em 1795, Alhaça foi incorporada ao Primeiro Estado uaabista saudita e, em 1818, voltou para o domínio dos Otomanos.[1]
No ano de 1913, o fundador da Arábia Saudita Ibn Saud incorporou Alhaça e Catife ao Négede. Em 1922, através do Protocolo Uqair, a Grã-Bretanha reconheceu a soberania de Ibn Saud sobre territórios da fronteira entre o Négede e Cuaite reivindicados pelo emir Sheikh Ahmad Al Sabah do Cuaite.[1]
Até o ano de 1953, Hofufe, se chamava Alhaça e era a capital da região leste. Depois, com a descoberta de petróleo na região, a capital foi transferida para Damã.[1]
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