Athena Parthenos

( Atena Partenos )

Atena Partenos (em grego: Ἀθηνᾶ Παρθένος; romaniz.:Athenas Parténos; lit. "Atena virgem") foi uma monumental estátua representando a deusa Atena criada pelo escultor grego Fídias para o Partenon de Atenas em meados do século V a.C. Com cerca de 12 metros de altura, e revestida de ouro e marfim, custou uma fortuna e anos de trabalho, mas foi imediatamente reconhecida como uma maravilha, garantindo a Fídias celebridade em toda a Grécia de seu tempo. Uma das obras fundadoras e capitais da tradição clássica na escultura grega, pelos séculos à frente a reputação da Atena Partenos se difundiu por todo o mundo ocidental, tornando-a uma das estátuas mais famosas da Antiguidade, continuando hoje a interessar à crítica, mas o monumento perdeu-se em data e circunstâncias desconhecidas. Sua imagem sobreviveu, no entanto, em relatos literários e em cópias reduzidas, em relevos, moedas...Ler mais

Atena Partenos (em grego: Ἀθηνᾶ Παρθένος; romaniz.:Athenas Parténos; lit. "Atena virgem") foi uma monumental estátua representando a deusa Atena criada pelo escultor grego Fídias para o Partenon de Atenas em meados do século V a.C. Com cerca de 12 metros de altura, e revestida de ouro e marfim, custou uma fortuna e anos de trabalho, mas foi imediatamente reconhecida como uma maravilha, garantindo a Fídias celebridade em toda a Grécia de seu tempo. Uma das obras fundadoras e capitais da tradição clássica na escultura grega, pelos séculos à frente a reputação da Atena Partenos se difundiu por todo o mundo ocidental, tornando-a uma das estátuas mais famosas da Antiguidade, continuando hoje a interessar à crítica, mas o monumento perdeu-se em data e circunstâncias desconhecidas. Sua imagem sobreviveu, no entanto, em relatos literários e em cópias reduzidas, em relevos, moedas e outros meios, que dão uma ideia geral do original.

 A Atena Partenos Altemps, cópia do Museu Nacional Romano. Os braços são restauros modernos Inscrição original narrando as atividades dos supervisores da construção da estátua. Museu da Acrópole de Atenas

Na época em que a estátua foi criada, entre 447 e 438 a.C., Atenas era governada por Péricles e estava recuperando os estragos deixados pela invasão persa durante as Guerras Médicas. Diz a tradição, repetida amiúde na bibliografia moderna, que a direção de todo o programa de renovação estava a cargo de Fídias. De certeza, havendo prova documental, se sabe apenas que seu contrato era para criar a estátua de Atena, e, até onde se descobriu, dentro do sistema administrativo em vigor não havia espaço para um "supervisor de tudo", como ele foi apresentado por Plutarco. Mas não é difícil supor que, sendo um artista já respeitado e, pensa-se, membro do círculo íntimo de Péricles, tenha opinado informalmente em muitos outros assuntos artísticos. Também se considera como certo que mais ou menos na mesma época Fídias supervisionou a decoração escultural do Partenon, mas é improvável que ele tenha esculpido pessoalmente qualquer uma de suas peças. Além disso, há indícios de que ele interferiu na estrutura do edifício para melhor acomodar a estátua de Atena.[1][2][3]

O centro principal das atenções era a Acrópole, o núcleo vital da pólis, onde estava depositado seu tesouro e onde eram cultuados os principais deuses atenienses, entre os quais reinava Atena, soberana. Era, pois, um lugar carregado de significados. Os atenienses haviam jurado não reerguer a cidade antes de derrotarem os odiados "bárbaros" e, na Batalha de Plateias (479 a.C.), que pôs fim às Guerras Médicas, conseguiram afugentar um inimigo bem mais forte. Por isso a reconstrução da cidade, iniciada em torno de 450 a.C., logo após Atenas ter assumido o controle do tesouro da Liga de Delos, se revestiu de um caráter de campanha política ufanista, orquestrada de modo a reafirmar visivelmente o poderio ateniense e a superioridade de sua cultura sobre a persa através de uma série de obras públicas monumentais, ricamente decoradas com representações de estilo inovador que assinalam a fundação do período clássico, uma das referências mais centrais na história da arte do ocidente.[3][4][5][6][7]

Plutarco relatou como todos estavam entusiasmados com as obras e como elas mobilizavam o esforço da comunidade em peso, como causavam admiração pela sua beleza e imponência, como espantavam pelas novidades estéticas que introduziram, e como eram entendidas como verdadeira apoteose do povo ateniense: "Havia um aspecto de novidade em cada trabalho e eles pareciam atemporais. É como se uma vida em contínua floração e um espírito de eterna juventude tivessem sido infusos em sua criação".[5] De fato, este período se tornou conhecido como o "Século de Ouro" de sua história, quando Atenas se tornou uma potência mediterrânea, deixando um legado que é um dos fundamentos da civilização ocidental.[4][8][9][10]

Segundo a tradição, a criação da estátua foi fruto de um concurso, do qual participaram Fídias e Alcâmenes. A proposta de Fídias teria previsto as distorções que a imagem sofreria na sua visualização devido às grandes dimensões — sendo vista essencialmente a partir de baixo — e as teria compensado, sendo mais engenhosa no uso das leis ópticas do escorço, e por isso acabou vencendo.[11] Sobrevivem inscrições atestando que foi formada uma comissão para supervisionar o trabalho e angariar fundos,[12] com um custo estimado em duas vezes o orçamento militar anual de Atenas.[13] Uma obra do porte e complexidade da Atena com certeza exigiria a colaboração de diversos outros profissionais; entre eles podem ter estado os importantes escultores Cálamis, Míron e Crésilas.[14]

 A Atena Partenos em dracma ateniense do século III

Monumental, resplandecente, e descrita como uma composição de inimitável majestade, a imagem causou sensação entre os contemporâneos de Fídias, mas também parece ter-lhe acarretado críticas. De acordo com Plutarco, alguns o acusaram de ter, sacrilegamente, retratado a si mesmo e a Péricles nos relevos do escudo da deusa, e outros disseram que ele havia subtraído para si parte do ouro que lhe fora confiado para revesti-la; mas a história de Fídias é obscura e cheia de relatos contraditórios e pouco se pode afirmar com segurança. Algumas versões alegam que as acusações foram confirmadas e lhe valeram a prisão, o exílio ou a morte, mas essas narrativas são frágeis e podem ter sido divulgadas por desafetos de Péricles, de quem o escultor aparentemente se tornara protegido.[15][16][17][18]

Por qualquer que tenha sido o motivo, parece certo, com base em evidências arqueológicas, que ele saiu da cidade logo após concluir sua obra, dirigindo-se a Olímpia, onde deixou outra criação gigantesca no templo de Zeus, na mesma técnica, mas a própria contratação do artista para realizar outra tarefa de grande porte e responsabilidade sugere que as acusações ou pertencem à lenda ou foram consideradas infundadas mesmo na época. Para a crítica moderna, elas estão bastante desacreditadas.[19][16][20][18] Ao longo dos anos, a Atena produziu fertilíssima descendência em cópias e derivações em menor tamanho, foi gravada em relevos, camafeus, selos, joias e moedas, copiada em pinturas e mosaicos, e foi modelo para numerosos ex-votos.[21][22][13][23] As cidades de Priene, Nócio e Pérgamo a copiaram em grandes dimensões.[13][23]

Destino  Detalhe da Atena do Prado, outra das cópias reduzidas da Partenos. Museu do Prado

Pausânias viu a estátua no século II da era cristã, deixando sua notória descrição e atestando seu bom estado,[24] mas, nos séculos seguintes, a trajetória da Atena Partenos torna-se cada vez mais obscura; em algum momento, ela desapareceu, e até agora a explicação é toda conjetural. Atualmente os pesquisadores se dividem perseguindo várias pistas contraditórias. Pode ter sido: destruída por ordem de algum imperador cristão ou por grupos de cristãos espontaneamente; ou quando o Partenon foi convertido em igreja; ou nas predatórias invasões bárbaras de Atenas; ou levada a Constantinopla e ali arruinada em algum dos muitos tumultos populares e assédios que afligiram a cidade na Idade Média; ou perdida em um incêndio. Teodósio II (r. 408–450) emitiu um decreto no ano de 435 proibindo todos os ritos pagãos e ordenando a seus magistrados que procedessem à destruição de todos os antigos templos e santuários do seu império. Várias fontes indicam que a ordem não foi aplicada na íntegra em várias partes do império, incluindo a Ática, que tardou a se cristianizar, e por isso o Partenon sobreviveu, mas é possível que a ordem tenha significado a destruição ou remoção do seu conteúdo.[25][26] Um relato deixado por Marino de Neápolis na sua biografia de Proclo informa que, pouco antes do filósofo morrer, no ano de 485, uma jovem vestida como a Atena Partenos lhe aparecera em sonho pedindo que a recebesse em sua casa porque fora expulsa do seu tabernáculo ateniense, "removida por aqueles que mudam coisas que não deviam ser mudadas".[27][25]

Se ainda permaneceu algum tempo no Partenon, abandonada, depois de ele ter sido fechado, como indica a data do sonho, quase 50 anos posterior ao decreto imperial, por certo seria impossível sua permanência depois que o edifício foi convertido em igreja cristã e dedicado à Virgem Maria, mas também não se sabe com precisão em que data isso aconteceu. Provavelmente em algum ponto antes do fim do século VI, mas evidências conclusivas só datam do ano 693, interpretado como a data limite de sua possível presença em sua antiga morada.[28] É possível que seja o Partenon o templo mencionado em um relato impreciso incluído no manuscrito apelidado Teosofia de Tubinga (c. 474-508), onde se diz que os cidadãos atenienses haviam transformado um certo templo de Atena em casa da Mãe de Deus durante ou logo após o reinado do imperador bizantino Leão I, o Trácio (r. 457–474), o que reforça o relato de Proclo.[28][29]

Outras fontes, entretanto, que não citam a Atena mas narram as desventuras pelas quais passou o Partenon em sua história, permitem supor, alternativamente, que a estátua, se não havia sido removida antes, foi destruída em um incêndio.[30][23] Há fortes evidências de que pelo menos um fogo de grandes proporções devastou o edifício na Antiguidade, mas não se sabe quando. Várias datas já foram postuladas para este sinistro e nenhuma tem comprovação conclusiva.[31][23] Relatórios oficiais que cobrem até o ano de 316 a.C. afirmam que ela teria permanecido intacta,[23] então pode ter sido em 165 a.C., quando a tradição diz que a estátua sofreu danos e foi restaurada;[23][25] mas é possível que tenha havido outro incêndio[30] durante a invasão dos hérulos em 267 d.C., quando a maior parte dos templos locais sofreu pesados danos,[32][26] ou em 300, quando o teto teria sido afetado, desabando e provavelmente destruindo ou danificando gravemente tudo o que houvesse dentro,[7][33][31] ou em 377, ou durante a invasão dos visigodos em 396.[34][23] De qualquer forma, os materiais de que a estátua era feita dificilmente resistiriam a qualquer fogo.[31]

Outra fonte indireta, Eusébio de Cesareia, em sua Vida de Constantino, fala que logo após o ano 300 o imperador, convertido à fé cristã, mandou despojar todos os templos pagãos de suas preciosidades, oferendas, doações e obras de arte e levá-las para enriquecer o tesouro de Bizâncio, transformada em sua nova capital e renomeada como "Nova Roma" — a futura Constantinopla —, doravante o centro do Império Bizantino.[35] Um registro do século X afirma que nesta altura ela estava na cidade. Esta localização não é garantida, mas tem sido bem aceita,[34][27][30][36][31][23] pois há fortes outras evidências de que, ao longo de séculos, a elite de Constantinopla recolheu muitas importantes estátuas pagãs e as instalou em seus palácios e logradouros públicos para assinalar, com sua "captura", a vitória da nova fé e, ao mesmo tempo, assegurar uma ligação simbólica de continuidade com o glorioso passado imperial romano, do qual o Império Bizantino se considerava o legítimo herdeiro.[27][37][38]

 A Atena Lenormant, cópia reduzida e inacabada da Partenos. Museu Arqueológico Nacional de Atenas

É possível que ao longo dos séculos de sua existência a Atena tenha passado mais de uma vez por obras de conservação. Uma das versões da vida de Fídias conta que a camada de ouro da Atena foi removida uma vez em 433 a.C. para o metal ser pesado e verificar se o artista havia roubado; alguém subtraiu o gorgonião de ouro do escudo durante a Guerra do Peloponeso, mas ele foi substituído antes de 398 a.C.; o ouro foi removido outra vez em 296 a.C. para pagar as tropas do usurpador Lácares, "deixando Atena nua", como se queixaram vários cronistas, e seu revestimento foi provavelmente substituído por placas de bronze dourado, de custo muito inferior. Não há notícia de que o ouro tenha sido recolocado, e imediatamente após esta data aparece uma grande cunhagem de moedas de ouro atenienses, de um tipo usado somente em graves crises, cujo metal se presume ser aquele retirado da estátua.[23] Nem é possível saber se essas substituições de partes e a conservação posterior mantiveram-se fiéis à concepção original; depois de algumas gerações seu aspecto podia ser bem diferente da criação de Fídias. O próprio edifício do Partenon sofreu modificações na Antiguidade, e não se sabe a que ponto elas interferiram na conservação da estátua.[34][23][31]

Especula-se que, se desaparecida em um dos incêndios, uma cópia menor pode ter sido entronizada em seu lugar; neste caso, poderia ter sido esta, e não a original, a estátua que gerou a maior parte das cópias, a que foi descrita por Pausânias e os romanos, e a que supostamente foi levada a Constantinopla e ali assinalada no século X.[34][27][30][31][23] Jeffrey Hurwit sugere que pode ter havido até três estátuas sucessivas.[39] Seja como for, depois deste registro, derradeiro e não comprovado, seus rastros se perdem.[27][30][31][23]

Em suma, seu destino final permanece ignorado. Da estátua criada pelo grego só sobrevivem traços dos alicerces de seu pedestal no piso do Partenon, um buraco quadrangular no piso onde estava cravado o mastro que lhe servia de espinha dorsal, e seis fragmentos de blocos do pedestal que foram identificados por William Dinsmoor fora dali e recentemente recolocados em sua posição primitiva.[23][13] Entre as cerca de 200 cópias ou derivações antigas que chegaram aos dias de hoje[13] destaca-se a chamada Atena Varvakeion, mármore com cerca de 1 metro de altura, que integra o acervo do Museu Arqueológico Nacional de Atenas, considerada a melhor, embora mesmo esta seja bastante rudimentar.[40][19] Outra cópia considerada importante é a pequena Atena Lenormant, mármore do mesmo museu, que não foi acabada mas é preciosa por preservar um esboço do friso do pedestal, geralmente omitido nas outras.[13][41] Foi identificado o local do atelier de Fídias, onde se encontraram vestígios de moldes, marfim e ferramentas provavelmente usados na construção da estátua.[36]

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