Pantanal

O Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 000 quilômetros quadrados de extensão e uma altitude média de 100 m. Devido às dificuldades de mensurar o tamanho do Pantanal, é possível encontrar referências de sua área em 210 000 km².

Está situado no sul do estado do Mato Grosso, que ocupa 35% do território, e no noroeste de Mato Grosso do Sul, que ocupa 65%, além de partes do norte do Paraguai e do leste da Bolívia (onde é chamado de chaco boliviano). O Pantanal é considerado a maior planície alagada contínua do mundo, com 140 000 km² em território brasileiro. De acordo com o Instituto SOS Pantanal, do total de 195 000 km² considerados do Pantanal, 151 000 km² se encontram no Brasil e os restantes 44 000 km² estão divididos entre Bolívia e Paraguai. O Pantanal Boliviano possui 31 898 km².

A região considerada pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial e R...Ler mais

O Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 000 quilômetros quadrados de extensão e uma altitude média de 100 m. Devido às dificuldades de mensurar o tamanho do Pantanal, é possível encontrar referências de sua área em 210 000 km².

Está situado no sul do estado do Mato Grosso, que ocupa 35% do território, e no noroeste de Mato Grosso do Sul, que ocupa 65%, além de partes do norte do Paraguai e do leste da Bolívia (onde é chamado de chaco boliviano). O Pantanal é considerado a maior planície alagada contínua do mundo, com 140 000 km² em território brasileiro. De acordo com o Instituto SOS Pantanal, do total de 195 000 km² considerados do Pantanal, 151 000 km² se encontram no Brasil e os restantes 44 000 km² estão divididos entre Bolívia e Paraguai. O Pantanal Boliviano possui 31 898 km².

A região considerada pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera localiza-se na região do Parque Nacional do Pantanal. Em que pese o nome, há um reduzido número de áreas pantanosas na região pantaneira.

 Fotografia aérea de uma parte do Pantanal

A origem do Pantanal não é, como se pensava, resultado da separação do oceano há milhões de anos. Todos os geólogos concordam que não há ali indícios da presença do mar, e um dos que melhor conhecem a região, Fernando Flavio Marques de Almeida, diz que ele representa uma área que se abateu por falhamentos de blocos durante o período Terciário.[1] Animais que estão presentes no mar também existem no pantanal, formando o que se pode chamar de mar interior. A área alagada do pantanal se deve a lentidão de drenagem das águas que fluem lentamente, pela região do médio Paraguai, num local chamado de Fecho dos Morros do Sul. Atraído pela existência de pedras e metais preciosos (que eram usados por indígenas, que já povoavam a região, como adornos), entre eles o ouro, o português Aleixo Garcia, em 1524, acabou sendo o primeiro a visitar o território, e alcançou o rio Paraguai através do rio Miranda, atingindo a região onde hoje está a cidade de Corumbá. Nos anos de 1537 e 1538, o espanhol Juan Ayolas e seu acompanhante Domingos Martínez de Irala seguiram pelo rio Paraguai e denominaram Puerto de los Reyes à lagoa Gayva. Por volta de 1542–1543, Álvaro Nunes Cabeza de Vaca (espanhol e aventureiro) também passou pelo local para seguir para o Peru.[carece de fontes?]

Entre 1878 e 1930, a cidade de Corumbá tornou-se o principal eixo comercial e fluvial no Mato Grosso (antes da divisão dos estados, ocorrida em 1977). Depois acabou perdendo sua importância para as cidades de Cuiabá e Campo Grande, iniciando assim um período de decadência econômica.[carece de fontes?]

O incentivo dado pelos governos a partir da década de 1960 para desenvolver a região Centro-Oeste, onde se localiza Mato Grosso, através da implantação de projetos agropecuários, trouxe muitas alterações nos ambientes do cerrado, ameaçando a sua biodiversidade. Preocupada com a conservação do Pantanal, a Embrapa instalou, em 1975, em Corumbá, uma unidade de pesquisa para a região, com o objetivo de adaptar, desenvolver e transferir tecnologias para o uso sustentado dos seus recursos naturais.[carece de fontes?]

A partir de 2000 houve investimentos maciços no setor do ecoturismo, com diversas pousadas pantaneiras praticando esta modalidade de turismo sustentável. E junto com estes aumentou a área de pecuária e agricultura.[carece de fontes?]

Algumas das causas que ameaçam os ecossistemas do Pantanal são o aquecimento global e incêndios florestais.[2]

MENDES, J. C. O (1968). «Pantanal Mato-Grossense já foi mar?». Conheça o solo brasileiro. São Paulo: Polígono. pp. 79–84  Thielen, Dirk; Schuchmann, Karl-Ludwig; Ramoni-Perazzi, Paolo; Marquez, Marco; Rojas, Wilmer; Quintero, Jose Isrrael; Marques, Marinêz Isaac (7 de janeiro de 2020). «Quo vadis Pantanal? Expected precipitation extremes and drought dynamics from changing sea surface temperature». PLoS ONE (1): e0227437. ISSN 1932-6203. PMC 6946591Acessível livremente . PMID 31910441. doi:10.1371/journal.pone.0227437. Consultado em 13 de janeiro de 2022 
Fotografias por:
Zones
Statistics: Position
3975
Statistics: Rank
28294

Adicionar novo comentário

CAPTCHA
Segurança
871429635Clique/toque nesta sequência: 4519
Esta questão é para testar se você é um visitante humano ou não a fim de prevenir submissões automáticas de spam.

Google street view

Onde você pode dormir perto Pantanal ?

Booking.com
493.281 visitas no total, 9.217 Pontos de interesse, 405 Destinos, 84 visitas hoje.