San Marino

A República de San Marino ou Sereníssima República de San Marino (também chamada São Marinho e São Marino — em italiano: Repubblica di San Marino) é um país situado nos Apeninos. É um enclave, completamente envolto pela Itália. Faz fronteira com as províncias italianas da Emília-Romanha e das Marcas. Sua área é de apenas 61 km² com uma população estimada em 30 000 habitantes, e sua capital é a Cidade de San Marino. San Marino é um dos microestados europeus, junto com Liechtenstein, Vaticano, Mônaco, Andorra, e Malta, e tem a menor população de todos os membros do Conselho da Europa.

San Marino é considerado o Estado nacional mais antigo do mundo, o país foi fundado em 3 de setembro de 301 pelo diácono Marinho, que era oriundo de uma das ilhas da costa da Dalmácia. Marinus deixou Rab, então uma colônia romana, em 257, quando o futuro imperador, Diocleciano, emitiu um decreto solicitando a reconstrução dos muros da cidade de Rimini, que havia ...Ler mais

A República de San Marino ou Sereníssima República de San Marino (também chamada São Marinho e São Marino — em italiano: Repubblica di San Marino) é um país situado nos Apeninos. É um enclave, completamente envolto pela Itália. Faz fronteira com as províncias italianas da Emília-Romanha e das Marcas. Sua área é de apenas 61 km² com uma população estimada em 30 000 habitantes, e sua capital é a Cidade de San Marino. San Marino é um dos microestados europeus, junto com Liechtenstein, Vaticano, Mônaco, Andorra, e Malta, e tem a menor população de todos os membros do Conselho da Europa.

San Marino é considerado o Estado nacional mais antigo do mundo, o país foi fundado em 3 de setembro de 301 pelo diácono Marinho, que era oriundo de uma das ilhas da costa da Dalmácia. Marinus deixou Rab, então uma colônia romana, em 257, quando o futuro imperador, Diocleciano, emitiu um decreto solicitando a reconstrução dos muros da cidade de Rimini, que havia sido destruída por piratas libúrnios.

A Constituição de San Marino é histórica, ou seja, não escrita, compondo-se, dentre outros documentos jurídicos importantes, pelos Estatutos de 1600. Estabelece uma forma parlamentar de governo. O parlamento, chamado de Grande e Geral Conselho, possui sessenta membros e é presidido por dois capitães-regentes, que são Chefes de Estado por um prazo de seis meses. O poder executivo é exercido pelo Congresso de Estado, formado de dez conselheiros escolhidos entre os membros do Grande e Geral Conselho.

Apesar de não ser muito industrializado, San Marino tem uma das maiores rendas per capita da Europa. O turismo é a principal fonte de renda do país, devido a sua proximidade com o porto de Rimini, no mar Adriático. Outras fontes de renda são os bancos, produtos eletrônicos e cerâmicas. Cultivam-se vinhas e cereais e criam-se ovinos nos campos.

San Marino tem uma das menores forças armadas do mundo. Seus diferentes ramos têm variadas funções, incluindo: desempenho cerimonial, patrulhamento das fronteiras, montar guarda em prédios do governo, da polícia e de assistência nos principais processos penais. Existe também uma polícia, o Corpo da Gendarmaria da República de San Marino, que é tecnicamente parte das forças militares da república.

 Ver artigo principal: História de San Marino

Por volta dos anos 301, San Marino foi fundada por um canteiro cristão da Dalmácia, que decidiu refugiar-se na zona de San Marino. No início do século V, San Marino já era habitado por uma grande comunidade e foi capaz de manter a sua independência.[1]

 Vista de San Marino.

Em 1243, foram nomeados os primeiros "grandes conselheiros", os chefes de Estado daquele país. Em 1291, o papa Nicolau IV passa a reconhecer a independência de San Marino, sendo reafirmada em 1631 pelo papa Urbano VIII. Depois de Napoleão Bonaparte invadir a península Itálica, em 1797, San Marino rejeitou servir a expansão dos estados papais. Depois de as guerras napoleónicas acabarem, o Congresso de Viena, em 1815, reconheceu a independência de San Marino.[1]

Em 1849, San Marino ofereceu refúgio ao revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi, depois de este ter tentado expulsar da Itália os austríacos. Em 1862, foi assinado um tratado de amizade com a Itália mas San Marino recusou unir-se a ele. O tratado seria renovado muitas vezes. Depois na Primeira Guerra Mundial, durante os anos 1915–1918, lutou juntamente com a Itália. Na Segunda Guerra Mundial manteve-se neutro e abrigou cerca de 100 mil refugiados. No entanto, em 1944, foi bombardeado por um avião dos aliados ao combater os alemães em território italiano. Entre 1943–57, foi governado pelo partido PCS (Partido Comunista Samarinês).[1]

Depois, até 1978, o país foi governado por democratas-cristãos do partido PDCS (Partido Democrata Cristão Samarinês), seguido por socialistas coligados com comunistas até 1986. Entretanto, em 1960, as mulheres passaram a ter direito ao voto e em 1973 puderam exercer cargos públicos. Em 1986, escândalos financeiros levaram uma coligação dos comunistas e democratas-cristãos ao poder, depois reeleita em 1988.[1]

San Marino entrou para a ONU em 1992. No mesmo ano, com o colapso do comunismo no mundo o partido comunista foi substituído pelos socialistas no governo. Em 2001, o Partido Comunista, agora com o nome do Partido dos Democratas, tem 20% dos votos. Nessas eleições, os sociais-democratas ganharam com 41% e pelos socialistas com 24%. Em 2002, o Euro foi introduzido.[1]

a b c d e Série de autores e consultores, Dorling Kindersley, History (título original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, pág 521
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