Taq-e Bostan (persa: طاق بستان, lit. abbr> '"Arco do Jardim" ou "Arco feito de pedra"') é um local com uma série de grandes relevos rochosos da época do Império Sassânida da Pérsia (Irã), esculpidos em torno o século IV d.C.

Este exemplo de arte sassânida persa está localizado a 5 km do centro da cidade de Kermanshah. Está localizado no coração das montanhas de Zagros, onde suportou quase 1.700 anos de vento e chuva. Originalmente, várias fontes eram visíveis ao lado e abaixo dos relevos e arcos, alguns dos quais agora cobertos. Fontes próximas aos relevos ainda alimentam uma grande bacia em frente à rocha. O local foi transformado em um parque arqueológico e uma série de capitais de colunas sassânidas e islâmicas tardias foram reunidas (algumas encontradas em Taq Bostan, outras no Monte Behistun e Kermanshah).

As esculturas, alguns dos melhores e mais bem preservados exemplos de escultura persa sob os sassânidas, incluem representações das investiduras de Ardashir II (379–383) e Shapur III (383–388). Como outros símbolos sassânidas, o Taq-e Bostan e seus padrões de relevo acentuam o poder, as tendências religiosas, a glória, a honra, a vastidão da quadra, o espírito de jogo e luta, festividade, alegria e regozijo.

Reis sassânidas escolheram um belo cenário para seus relevos rochosos ao longo de um histórico ponto de passagem e acampamento da rota de caravanas da Rota da Seda. Os relevos são adjacentes a nascentes sagradas que desaguam em um grande espelho d'água na base de um penhasco de montanha.

Taq-e Bostan e seu relevo rochoso são uma das 30 relíquias sassânidas sobreviventes das montanhas Zagros. De acordo com Arthur Pope, fundador do Instituto Iraniano de Arte e Arqueologia nos Estados Unidos da América, "a arte era característica do povo iraniano e o dom com que dotou o mundo".