Islândia

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Contexto de Islândia

Islândia (em islandês: Ísland; [ˈistlant] (escutar?·info)), é um país nórdico insular europeu situado no oceano Atlântico Norte. O seu território abrange a ilha homônima e algumas pequenas ilhas no oceano Atlântico, localizadas entre a Europa continental e a Groenlândia (Gronelândia em português europeu). O país tem uma população de 360 mil habitantes em uma área de cerca de 103 mil quilômetros quadrados. A sua capital e maior cidade é Reiquiavique, cuja área metropolitana abriga cerca de dois terços da população nacional. Devido à sua localização na dorsal mesoatlântica, a Islândia tem uma grande atividade vulcânica e um importante gradiente geotérmico, o que afeta muito a sua paisagem. O interior é constituído principalmente por um planalto caracterizad...Ler mais

Islândia (em islandês: Ísland; [ˈistlant] (escutar?·info)), é um país nórdico insular europeu situado no oceano Atlântico Norte. O seu território abrange a ilha homônima e algumas pequenas ilhas no oceano Atlântico, localizadas entre a Europa continental e a Groenlândia (Gronelândia em português europeu). O país tem uma população de 360 mil habitantes em uma área de cerca de 103 mil quilômetros quadrados. A sua capital e maior cidade é Reiquiavique, cuja área metropolitana abriga cerca de dois terços da população nacional. Devido à sua localização na dorsal mesoatlântica, a Islândia tem uma grande atividade vulcânica e um importante gradiente geotérmico, o que afeta muito a sua paisagem. O interior é constituído principalmente por um planalto caracterizado por campos de areia, montanhas e glaciares. Aquecida pela corrente do Golfo, a Islândia tem um clima temperado em relação à sua latitude e oferece um ambiente habitável.

Segundo Landnámabók, o povoamento da Islândia começou em 874, quando o chefe norueguês Ingólfur Arnarson se tornou o primeiro morador norueguês permanente da ilha. Outros exploradores, como Naddoddr já a tinham visitado antes, mas ficaram lá apenas durante o inverno. Nos séculos seguintes, os povos de origem nórdica e céltica instalaram-se no território da Islândia. Até ao século XX, a população islandesa era fortemente dependente da pesca e da agricultura e o território do país era, entre 1262 e 1918, parte das monarquias norueguesa e, mais tarde, dinamarquesa. No século XX, a economia e o sistema de proteção social da Islândia desenvolveram-se rapidamente e, nas últimas décadas, o país tem implementado o livre comércio no Espaço Econômico Europeu, acabando com a dependência da pesca e partindo para novos domínios econômicos no setor de serviços, finanças e de vários tipos de indústrias. A Islândia tem uma economia de livre mercado com baixos impostos em comparação com outros países da OCDE.

A Islândia possui uma sociedade desenvolvida e tecnologicamente avançada cuja cultura é baseada no patrimônio cultural das nações nórdicas. A herança cultural do país inclui a cozinha tradicional islandesa, a poesia e as sagas islandesas medievais. Nos últimos anos, a Islândia tornou-se uma das nações mais ricas e desenvolvidas do mundo, tendo sido classificada pela Organização das Nações Unidas como o terceiro país mais desenvolvido do mundo. Em 2008, entretanto, o sistema bancário do país falhou, causando contração econômica significativa, o que fez com que o país perdesse várias posições na lista dos países com maior PIB per capita, além de dar início a uma agitação política que levou à antecipação das eleições parlamentares, fazendo de Jóhanna Sigurðardóttir a primeira-ministra. Desde então, a economia teve uma recuperação significativa, em grande parte devido a um aumento do turismo. Em 30 de novembro de 2017, Katrín Jakobsdóttir foi eleita a atual primeira-ministra do país.

Mais sobre Islândia

Informação básica
  • Código de chamada +354
  • Domínio da Internet .is
  • Speed limit 90
  • Mains voltage 230V/50Hz
  • Democracy index 9.37
Population, Area & Driving side
  • População 376248
  • Área 103004
  • Lado de condução right
Histórico
  •  Ver artigo principal: História da Islândia
    Estabelecimento e comunidade islandesa (874-1262)
     
    O norueguês Ingólfur Arnarson, primeiro habitante permanente da Islândia

    Uma das teorias sobre o atual povoamento do território islandês afirma que os primeiros habitantes desta ilha chegaram por volta do Ler mais

     Ver artigo principal: História da Islândia
    Estabelecimento e comunidade islandesa (874-1262)
     
    O norueguês Ingólfur Arnarson, primeiro habitante permanente da Islândia

    Uma das teorias sobre o atual povoamento do território islandês afirma que os primeiros habitantes desta ilha chegaram por volta do século IX, e que eram membros de uma missão de monges eremitas, também conhecidos como papar, provenientes da Escócia e da Irlanda, embora não existam sítios arqueológicos que comprovem essas hipóteses.[1] Presume-se que os monges abandonaram a ilha com a chegada dos escandinavos, que se assentaram no período compreendido entre os anos 870 e 930. Um artigo da publicação Skirnir, onde são mostrados os resultados de investigações realizadas com radiocarbono, afirma que o país foi habitado desde a segunda metade do século VII.[2]

    O primeiro colono nórdico permanente foi Ingólfur Arnarson, que construiu uma granja na zona da atual capital no ano 874. Ingólfur foi seguido por muitos outros colonos imigrantes, a maior parte deles nórdicos, com escravos vindos da Irlanda. Em 930, a maior parte do terreno islandês cultivável já havia sido ocupada. Com isso, foi fundado o Althing, um parlamento legislativo e judicial, como centro político da Comunidade Islandesa. Por volta do ano 1000, o cristianismo foi oficialmente adotado na Islândia. A comunidade islandesa durou até 1262, quando o sistema político idealizado pelos colonos originais se tornou incapaz de enfrentar o poder crescente dos caciques islandeses.[3]

    Colonização escandinava (1262–1814)
     
    Ósvör, réplica de um antigo posto de pesca às aforas de Bolungarvík

    As lutas internas e civis da era de Sturlungaöld levaram o país a assinar o Pacto Antigo em 1262, tratado que colocou a Islândia sob o domínio da Coroa Norueguesa. A posse da Islândia passou para o Reino da Dinamarca e Noruega até finais do século XIV, quando os reinos da Noruega, Dinamarca e Suécia se uniram, formando a União de Kalmar. Nos séculos posteriores, a Islândia passou a ser um dos países mais pobres da Europa. Os solos estéreis, as erupções vulcânicas e o tipo de clima tornaram a vida da sociedade mais difícil, cuja subsistência era quase totalmente dependente da agricultura. A peste negra afetou quase toda a população entre 1402 e 1404 e novamente entre 1494 e 1495,[4] matando cerca de metade dos habitantes.[5] Em meados do século XVI, Cristiano III da Dinamarca e Noruega começou a impor o luteranismo a todos os seus súditos. O último bispo católico do país (antes de 1968) foi Jon Arason, decapitado em 1550 juntamente com seus filhos. Posteriormente, quase toda a população islandesa aderiu ao luteranismo, que desde então é a religião predominante. Nos séculos XVII e XVIII, a Dinamarca impôs à Islândia uma série de restrições ao comércio, enquanto piratas ingleses, espanhóis e argelinos invadiam sua costa.[6] Uma epidemia de varíola registrada no século XVIII causou a morte de aproximadamente um terço da população.[7][8] Em 1783 a erupção do vulcão Laki teve efeitos devastadores;[9] nos anos seguintes à erupção, época conhecida como "aflição na névoa" (em islandês: Móðuharðindin), mais de metade das espécies de animais no país morreram e mais de um quarto da população morreu de fome.[10]

    Movimento de Independência (1814–1918)

    Em 1814, após as Guerras Napoleônicas, o Reino da Dinamarca–Noruega foi dividido em dois novos reinos separados pelo Tratado de Kiel. Entretanto, a Islândia permaneceu dependente da Dinamarca. Durante o século XIX, o clima islandês continuou piorando, provocando uma emigração em massa para o Novo Mundo, especialmente para a província de Manitoba, no Canadá. Cerca de quinze mil pessoas, dentre uma população total de setenta mil, abandonaram a Islândia.[11] Porém, no auge das dificuldades, surgiu, por volta dos anos 1850, um movimento nacionalista, que conseguiu adquirir uma força considerável, conquistando a reabertura do parlamento islandês e a liberação do comércio com outros países. Desta maneira, nasceu o movimento de luta pela independência da Islândia, liderado por Jon Sigurðsson. Em 1874, a Dinamarca concedeu à Islândia uma constituição e um governo limitado, que foi expandido em 1904.[12]

    Reino da Islândia (1918–1944)
     Ver artigo principal: Reino da Islândia

    O Ato de União, acordo firmado com a Dinamarca em 1.° de dezembro de 1918 e válido durante vinte e cinco anos, concedeu à Islândia o total reconhecimento como um Estado soberano em uma união pessoal com o rei da Dinamarca. Isso significa que o rei exercia a mesma função tratando-se de assuntos internacionais, mas essa união terminaria após 25 anos.[13] Durante a Segunda Guerra Mundial, a Islândia uniu-se à Dinamarca mantendo a sua postura neutra. Entretanto, após a ocupação alemã da Dinamarca em 9 de abril de 1940, o parlamento decidiu que a Islândia deveria assumir os poderes do rei dinamarquês, substituí-lo por um regente e declarou que seria feita a implantação da política externa independente, além de outras questões previamente gerenciadas pela Dinamarca à petição islandesa. Um mês mais tarde, as Forças Armadas do Reino Unido invadiram a Islândia, violando sua neutralidade. Em 1941, o país passou a ser dominado pelos Estados Unidos, para que o Reino Unido pudesse implantar as suas tropas em outros locais.[12][14]

    Em 31 de dezembro de 1943, o Ato de União expirou depois de 25 anos. A partir de 20 de maio de 1944, os islandeses votaram em um referendo de quatro dias para determinar o futuro da união pessoal com o rei da Dinamarca e a possível implantação de uma república.[15] No resultado, 97% dos votos puseram fim a essa união e 95% votaram a favor de uma nova constituição republicana. Finalmente, a nação converteu-se em república a 20 de junho do mesmo ano, tendo Sveinn Björnsson como primeiro presidente.[12]

    República da Islândia (1944–presente)
     
    Navios britânicos e islandeses durante a Guerra do Bacalhau

    Em 1946, as forças de ocupação dos Aliados retiraram-se da Islândia, que se tornou um membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em 30 de março de 1949, provocando controvérsias e protestos em algumas áreas do país. Em 5 de maio de 1951, a nação firmou um acordo de defesa com os Estados Unidos. Houve o retorno de tropas norte-americanas que permaneceram lá ao longo da Guerra Fria, até a completa retirada em 30 de setembro de 2006.[16]

    O período pós-guerra caracterizou-se por um importante crescimento econômico sem precedentes, provocado pela expansão da indústria de pesca e pela ajuda oferecida pelo Plano Marshall. O desenvolvimento económico foi acompanhado pela criação de um Estado-Providência inspirado no modelo escandinavo, que promoveu o aumento do nível de vida e a regulação das desigualdades. No entanto, uma oligarquia permaneceu predominante: catorze famílias - um grupo conhecido como "Octopus" - constituíram a elite económica e política do país. Dominaram todos os sectores da economia: importação, transporte, banca, seguros, pesca e abastecimento da base da OTAN. Politicamente, esta oligarquia governava o Partido da Independência (PI), que controlava os meios de comunicação social. Também determinou as nomeações de altos funcionários públicos na administração, na polícia e no exército. Os partidos dominantes (PI e Partido do Progresso) geriram directamente os bancos públicos locais, tornando impossível obter empréstimos sem o acordo do apparatchik local.[17]

    A década de 1970 foi marcada pela Guerra do Bacalhau, uma série de disputas com o Reino Unido sobre a extensão e direitos da zona econômica exclusiva.[18] Em 1994, a economia diversificou-se e foi liberalizada quando a nação se uniu ao Espaço Econômico Europeu.[12] O Primeiro-Ministro Davíð Oddsson embarcou num programa de venda de bens estatais e de desregulamentação do mercado de trabalho. As desigualdades de rendimento e riqueza alargaram-se, agravadas por políticas fiscais desfavoráveis para a metade mais pobre da população.[17]

    Entre 2003 e 2007, a economia da Islândia transformou-se, baseada até então na indústria pesqueira, passando a ser uma nação que oferecia serviços financeiros sofisticados. Os sinais alarmantes multiplicam-se rapidamente. O défice da balança corrente do país aumentou de 5% do PIB em 2003 para 20% em 2006, um dos níveis mais elevados do mundo. No início de 2006, a agência Fitch baixou a classificação da Islândia de "estável" para "negativo". A coroa islandesa perdeu parte do seu valor, em contraste com o valor das dívidas dos bancos, que aumentou. O mercado de acções entrou em colapso e as falências aumentaram, forçando o Estado a mobilizar as finanças públicas em benefício do sector privado. O Banco Danske em Copenhaga descreveu então a Islândia como uma economia à beira de explodir.[17] Consequentemente, o país foi um dos mais afetados pela crise econômica de 2008, que se estendeu até 2009.[19] Esta crise tem resultado na maior onda emigratória islandesa desde 1887.[20] Em meados de 2009, numerosos protestos perante a crise provocaram a demissão governamental, seguida da convocação de eleições gerais para o mês de abril. Em 2009, a Aliança Social Democrática e o Movimento de Esquerda Verde venceram nos comícios, liderados por Jóhanna Sigurðardóttir, que assumiu o poder como primeira-ministra. Em novembro de 2010, foi estabelecida uma assembleia popular de vinte e cinco pessoas sem afiliação política, que delegou a responsabilidade de preparar uma proposta para substituir a Constituição do país.[21]

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