Contexto de Uruguai

Uruguai (em castelhano: Uruguay, pronunciado: [uɾuˈɣwaj]), oficialmente República Oriental do Uruguai (em castelhano: República Oriental del Uruguay, pronunciado: [reˈpuβlika oɾjenˈtal del uɾuˈɣwai]), é um país localizado na parte sudeste da América do Sul. Sua população é de cerca de 3,5 milhões de habitantes, dos quais 1,8 milhão vivem na capital, Montevidéu, e em sua área metropolitana. Estima-se que entre 88% e 94% da população possua ascendência principalmente europeia ou mestiça. A única fronteira terrestre do Uruguai é com o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, no norte, sendo a segunda menor fronteira do Brasil com outro país sul-americano. Para o oeste encontra-se o rio Uruguai e a sudoeste situa-se o estuário do rio da Prata. O país faz fro...Ler mais

Uruguai (em castelhano: Uruguay, pronunciado: [uɾuˈɣwaj]), oficialmente República Oriental do Uruguai (em castelhano: República Oriental del Uruguay, pronunciado: [reˈpuβlika oɾjenˈtal del uɾuˈɣwai]), é um país localizado na parte sudeste da América do Sul. Sua população é de cerca de 3,5 milhões de habitantes, dos quais 1,8 milhão vivem na capital, Montevidéu, e em sua área metropolitana. Estima-se que entre 88% e 94% da população possua ascendência principalmente europeia ou mestiça. A única fronteira terrestre do Uruguai é com o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, no norte, sendo a segunda menor fronteira do Brasil com outro país sul-americano. Para o oeste encontra-se o rio Uruguai e a sudoeste situa-se o estuário do rio da Prata. O país faz fronteira com a Argentina apenas em alguns bancos de qualquer um dos rios citados acima, enquanto que a sudeste fica o oceano Atlântico. O Uruguai é o segundo menor país da América do Sul, sendo somente maior que o Suriname.

A Colônia do Sacramento, o mais antigo assentamento europeu no Uruguai, foi fundada pelos portugueses em janeiro de 1680. Em 1777, com o Tratado de Santo Ildefonso, a colônia tornou-se uma possessão espanhola. A cidade de Montevidéu foi fundada pelos espanhóis no século XVIII como uma fortaleza militar. O Uruguai conquistou sua independência do Império do Brasil entre 1810 e 1828, após guerras que envolveram Espanha, Portugal, Argentina, além do próprio Brasil. Atualmente, o país é uma democracia constitucional, onde o presidente cumpre o papel de chefe de Estado e chefe de governo. Segundo a Transparência Internacional, o Uruguai é classificado como o país menos corrupto da América Latina (seguido pelo Chile em segundo).

O Uruguai é um dos países economicamente mais desenvolvidos da América do Sul, com um dos maiores PIB per capita, em 48.º lugar no índice de qualidade de vida (2011) e no 1.º em qualidade de vida/desenvolvimento humano na América Latina, quando a desigualdade é considerada. Foi o país latino-americano melhor classificado no Índice de Prosperidade Legatum. Durante a crise financeira de 2008–2009, o país foi o único do continente americano que não passou por uma recessão econômica técnica (dois trimestres consecutivos de retração). O Uruguai é reembolsado pela Organização das Nações Unidas pela maioria dos seus gastos militares, visto que a maior parte desses gastos é implantada nas forças de paz da ONU.

O país é conhecido por ser pioneiro em medidas relacionadas com direitos civis e democratização da sociedade. Em 1907, foi o primeiro país a legalizar o divórcio e, em 1932, o segundo país da América a conceder às mulheres o direito ao voto. Em 2007, foi o primeiro país sul-americano a legalizar uniões civis entre pessoas do mesmo sexo e a permitir a adoção homoparental. Em 2013, o país se tornou a segunda nação sul-americana a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o primeiro do mundo a legalizar o cultivo, a venda e o consumo de cannabis, o que levou a revista britânica The Economist a classificar o Uruguai como o país do ano de 2013, pela promoção de "reformas inovadoras que não se limitam apenas a melhorar um país, mas que, se imitadas, poderiam beneficiar o mundo". A Reader's Digest também classificou o Uruguai como o nono país "mais habitável e verde" do mundo e o primeiro na América.

O Uruguai é um exemplo de Estado laico no continente americano. É o país mais laico das Américas. Também, é uma das duas únicas democracias plenas da América do Sul, ao lado do Chile, segundo classificação do Índice de Democracia de 2022.

Mais sobre Uruguai

Informação básica
  • Nome nativo Uruguay
  • Código de chamada +598
  • Domínio da Internet .uy
  • Mains voltage 220V/50Hz
  • Democracy index 8.61
Population, Area & Driving side
  • População 3444263
  • Área 176215
  • Lado de condução right
Histórico
  •  Ver artigo principal: História do Uruguai
    Colonização
     Ver artigo principal: Colonização espanhola da América
     Ver artigo principal: História do Uruguai
    Colonização
     Ver artigo principal: Colonização espanhola da América
     
    Nativos da região do rio da Prata

    Os portugueses foram os primeiros europeus a entrar na região que corresponde actualmente ao Uruguai em 1512. Os espanhóis chegaram no atual Uruguai em 1516.[1] A feroz resistência dos nativos, combinada com a ausência de ouro e prata, limitaram a colonização da região durante os séculos XVI e XVII.[1] O Uruguai tornou-se então uma zona de discórdia entre os impérios Espanhol e Português. Em 1603, os espanhóis começaram a introduzir o gado, que se tornou uma fonte de riqueza na região. O primeiro assentamento espanhol permanente foi Villa Soriano, no rio Negro, fundado em 1624. Entre 1669 e 1671, os portugueses construíram uma fortaleza em Colônia do Sacramento. A colonização espanhola aumentou e a Espanha procurou limitar a expansão das fronteiras do Brasil por Portugal.[1]

    A cidade de Montevidéu foi fundada pelos espanhóis no início do século XVIII como uma fortaleza militar no país. O seu porto natural logo se transformou em uma área comercial que competia com Buenos Aires como a capital do rio da Prata.[1] A história do início do século XIX do Uruguai foi moldada por lutas pelo domínio na região platina, entre forças coloniais britânicas, espanholas e portuguesas. Entre 1806 e 1807, o exército britânico tentou tomar Buenos Aires e Montevidéu como parte das Guerras Napoleônicas. Montevidéu foi ocupada por uma força britânica de fevereiro a setembro de 1807.[1]

    Independência
     Ver artigos principais: Banda Oriental do Uruguai, Liga dos Povos Livres, Cisplatina (província) e Guerra da Cisplatina

    Em 1811, José Gervasio Artigas, que se tornou o herói nacional do Uruguai, iniciou uma revolução bem-sucedida contra as autoridades espanholas, derrotando-as em 18 de maio, na Batalha de Las Piedras.[1]

     
    O juramento dos Trinta e Três Orientais

    Em 1813, o novo governo de Buenos Aires convocou uma Assembleia Constituinte, onde Artigas emergiu como campeão do federalismo, exigindo autonomia política e econômica para cada área e para a Banda Oriental, em particular. No entanto, a assembleia se recusou a aceitar os delegados da Banda Oriental e Buenos Aires optou por um sistema baseado no centralismo unitário.[2]

    Como resultado, Artigas rompeu com Buenos Aires e Montevidéu foi sitiada a partir de 1815. Logo que as tropas de Buenos Aires se retiraram, a Banda Oriental nomeou seu primeiro governo autônomo. Artigas organizou uma Liga Federal sob sua proteção, que consistia em seis províncias, quatro das quais, mais tarde, se tornaram parte da Argentina.[2]

    Em 1816, uma força de 10 mil soldados portugueses invadiu a Banda Oriental vinda do Brasil e tomou Montevidéu em janeiro de 1817.[2] Depois de quase quatro anos mais de luta, o Brasil Português anexou a Banda Oriental como província sob o nome de Cisplatina.[2] O Império do Brasil tornou-se independente do domínio português em 1822. Em resposta à anexação, os Trinta e Três Orientais, liderados por Juan Antonio Lavalleja, declararam a independência uruguaia em 25 de agosto de 1825, com o apoio das Províncias Unidas do Rio da Prata (atual Argentina).[1] Isto conduziu à Guerra da Cisplatina, que durou 500 dias. Nenhum dos lados venceu o conflito e, em 1828, o Tratado de Montevidéu, promovido pelo Reino Unido, deu origem ao Uruguai como Estado independente. A primeira constituição do país foi adotada em 18 de julho de 1830.[1]

    Guerra civil
     Ver artigo principal: Guerra Grande
     
    O presidente Manuel Oribe

    No momento da independência, o Uruguai tinha uma população estimada de pouco menos de 75 mil pessoas. A cena política uruguaia então tornou-se dividida entre dois partidos: os conservadores Blancos, liderados por Manuel Oribe e que representavam os interesses agrícolas do campo, e os liberais Colorados, liderados por Fructuoso Rivera e que representam os interesses comerciais de Montevidéu. Os partidos uruguaios se tornaram associados com facções políticas na vizinha Argentina.[3]

    O Colorados favoreceu os exilados e liberais Unitários argentinos, muitos dos quais se refugiaram em Montevidéu, visto que o presidente Manuel Oribe Blanco era um amigo próximo do governante argentino Manuel de Rosas. Em 15 de junho de 1838, um exército liderado pelo líder colorado Rivera derrubou o presidente, que fugiu para a Argentina.[3] Rivera declarou guerra a Rosas em 1839. O conflito duraria 13 anos e tornou-se conhecido como a Guerra Grande.[3]

    Em 1843, o exército argentino invadiu o Uruguai em nome de Oribe, mas não conseguiu tomar a capital. O cerco de Montevidéu, que começou em fevereiro de 1843, duraria nove anos. Os uruguaios sitiados pediram ajuda a residentes estrangeiros, o que levou à formação de uma legião francesa e uma italiana, esta última liderada pelo exilado Giuseppe Garibaldi.[4]

    Em 1845, o Reino Unido e a França intervieram contra as forças de Rosas para restaurar os níveis normais de comércio na região. Seus esforços se mostraram ineficazes e por volta de 1849, cansados da guerra, ambos os países se retiraram depois de assinar um tratado favorável a Rosas. Quando parecia que Montevidéu finalmente iria cair, começou um levante contra Rosas, liderado pelo governador Justo José de Urquiza, da província argentina de Entre Ríos. A intervenção brasileira em maio de 1851, em nome dos Colorados, combinada com o levante, mudou a situação e Oribe foi derrotado. O cerco de Montevidéu acabou e a Guerra Grande finalmente chegou ao fim. Montevidéu recompensou o apoio do Brasil ao assinar tratados que confirmaram o direito do Brasil de intervir nos assuntos internos do Uruguai.[4]

     
    Representação da Batalha de Monte Caseros, em 1852

    De acordo com os tratados de 1851, o Brasil interveio militarmente no Uruguai conforme o governo brasileiro considerou necessário. Em 1865, a Tríplice Aliança foi formada pelo imperador do Brasil, o presidente da Argentina e pelo general colorado Venâncio Flores, chefe de governo uruguaio a quem ambos os países ajudaram a ganhar poder. A Tríplice Aliança declarou guerra ao líder paraguaio Francisco Solano López e a consequente Guerra do Paraguai terminou com a invasão do Paraguai e sua derrota pelos exércitos dos três países. Montevidéu, que foi usada como uma estação de abastecimento da Marinha do Brasil, experimentou um período de prosperidade econômica e relativamente calma durante a guerra.[5]

    O governo constitucional do general Lorenzo Batlle y Grau (1868-1872) foi forçado a reprimir uma insurreição dirigida pelo Partido Nacional (Blancos). Após dois anos de conflito, um acordo de paz foi assinado em 1872, que deu aos Blancos uma participação nas funções de governo, por meio do controle de quatro dos departamentos do Uruguai. O estabelecimento de uma política de co-participação representou a busca de uma nova fórmula de compromisso, com base na coexistência de um partido no poder e outro na oposição.[6]

    Entre 1875 e 1886, os militares se tornaram o centro de poder. Durante este período autoritário, o governo tomou medidas para a organização do país como um Estado moderno, incentivando a sua transformação econômica e social. Grupos de pressão (que consistiam principalmente de empresários, fazendeiros e industriais) foram organizados e tinham uma forte influência sobre o governo. Um período de transição (1886-1890) seguiu-se, durante o qual os políticos começaram a recuperar o terreno perdido e alguma participação civil no governo começou a acontecer.[7]

    Após a Guerra Grande, houve um aumento acentuado no número de imigrantes, principalmente da Itália e da Espanha. Em 1879, a população total do país era de mais de 438 mil habitantes.[8] A economia apresentou um salto, sobretudo na pecuária e nas exportações.[8] Montevidéu se tornou um importante centro econômico e um entreposto para produtos da Argentina, Brasil e Paraguai.[8]

    Século XX
     Ver artigo principal: Ditadura civil-militar no Uruguai (1973–1985)
     
    José Batlle y Ordóñez (1856-1929)

    O líder colorado José Batlle y Ordóñez foi eleito presidente em 1903. No ano seguinte, os Blancos lideraram uma revolta rural e oito meses de combates sangrentos se seguiram antes de seu líder, Aparício Saraiva, ser morto em batalha. As forças do governo saíram vitoriosas, levando até o fim da política de coparticipação que tinha começado em 1872.[9] Batlle governou por dois mandatos (1903-1907 e 1911-1915), durante os quais, aproveitando a estabilidade e a crescente prosperidade econômica do país, instituiu reformas importantes, como um programa de bem-estar social, a participação do governo em muitas facetas da economia e a formação de um executivo plural.[1]

    Gabriel Terra tornou-se presidente em março de 1931. Sua posse coincidiu com os efeitos da Grande Depressão e o clima social tornou-se tenso, como resultado do desemprego. Houve confrontos em que policiais e esquerdistas morreram. Em 1933, Terra organizou um golpe de Estado, dissolveu a Assembleia Geral e passou a governar por decreto. Uma nova constituição foi promulgada em 1934, com a transferência dos poderes ao presidente. Em geral, o governo Terra enfraqueceu ou neutralizou o nacionalismo econômico e as reformas sociais.[10]

    Em 1938, eleições gerais foram realizadas e o cunhado de Terra, o general Alfredo Baldomir, foi eleito presidente. Sob pressão dos sindicatos e do Partido Nacional, Baldomir defendeu eleições livres, liberdade de imprensa e a criação de uma nova Constituição. Embora Baldomir tenha declarado o Uruguai neutro em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial navios de guerra britânicos e o cruzador pesado alemão Admiral Graf Spee travaram uma batalha não muito longe da costa uruguaia. O comandante alemão Hans Langsdorff se refugiou em Montevidéu, alegando que a cidade era um porto neutro, mas mais tarde foi extraditado.[11] Em 1945, o Uruguai abandonou sua política de neutralidade e assinou a Carta das Nações Unidas.[1]

     
    Eleito democraticamente em 1971, Bordaberry dissolveu o parlamento em 1973, instituindo uma ditadura civil-militar

    No final dos anos 1950, em parte por causa de uma queda na demanda mundial por produtos agrícolas, os uruguaios sofreram uma forte queda em seu padrão de vida, o que levou à militância estudantil e a problemas trabalhistas. Um movimento de guerrilha urbana conhecido como Tupamaros surgiu e engajou-se em diversas atividades, como assaltos a bancos e a distribuição desses recursos para os pobres, além de tentar o diálogo político. À medida que o governo proibiu as suas atividades políticas e a polícia tornou-se mais opressiva, os Tupamaros começaram a promover uma luta armada declarada.[12]

    Até a década de 1960, o Uruguai era conhecido por ter um perfil de país desenvolvido, com altos índices sociais e estabilidade política. Após a década de 1970, a escassez de recursos minerais e energéticos, a carência de tecnologia e a queda do preço da lã e da carne no mercado internacional contribuíram para a desestabilização econômica no Uruguai. O presidente Jorge Pacheco declarou estado de emergência em 1968, seguido de uma suspensão das liberdades civis em 1972. Em 1973, em meio à crescente crise econômica e política, as forças armadas dissolveram o Congresso e estabeleceram um regime civil-militar.[1] Cerca de 180 uruguaios são conhecidos por terem sido mortos durante o regime militar de 12 anos, de 1973 a 1985.[13] A maioria foi morta na Argentina e em outros países vizinhos, sendo 36 deles mortos no Uruguai.[14]

    Retorno à democracia

    Uma nova constituição, elaborada pelos militares, foi rejeitada em referendo em novembro de 1980. Após o referendo, as forças armadas anunciaram um plano de retorno ao regime civil e eleições nacionais foram realizadas em 1984.[1] Julio María Sanguinetti, líder do Partido Colorado, conquistou a presidência e governou entre 1985 e 1990. A primeira administração Sanguinetti implementou reformas econômicas e a democracia foi consolidada após anos sob o regime militar.[1]

     
    Comemorações do Bicentenário do Uruguai em 2011. A imagem mostra 500 crianças e adolescentes de 19 escolas de todo o país que se reuniram em frente ao Palácio Legislativo, em Montevidéu

    Luis Alberto Lacalle, do Partido Nacional, ganhou a eleição presidencial de 1989 e a anistia aos violadores dos direitos humanos foi aprovada por referendo. Sanguinetti foi, então, reeleito em 1994. Ambos os presidentes continuaram as reformas estruturais econômicas iniciadas após o restabelecimento da democracia, além de outras reformas importantes terem sido promovidas para melhorar o sistema eleitoral, a segurança social, a educação e a segurança pública.[15]

    As eleições nacionais de 1999 foram realizadas sob um novo sistema eleitoral estabelecido por uma emenda constitucional de 1996. O candidato do Partido Colorado, Jorge Batlle, auxiliado pelo apoio do Partido Nacional, derrotou o candidato da Frente Ampla, Tabaré Vázquez. A coligação formal terminou em novembro de 2002, quando os Blancos retiraram seus ministros do gabinete,[1] embora continuassem a apoiar os Colorados na maioria das questões. Os baixos preços das commodities e dificuldades econômicas nos principais mercados de exportação do Uruguai (no Brasil, com a desvalorização do real e, em seguida, na Argentina, durante a crise de 2002), provocaram uma severa recessão econômica de 11%, o desemprego subiu para 21% da população e o percentual de uruguaios que vivem na pobreza aumentou para mais de 30%.[16]

    Em 2004, os uruguaios elegeram Tabaré Vázquez como presidente, dando à Frente Ampla a maioria em ambas as casas do parlamento. Como os preços das commodities dispararam e a economia se recuperou da recessão, o governo Vázquez triplicou os investimentos estrangeiros, reduziu a pobreza e o desemprego, diminuiu a dívida pública de 79% para 60% do PIB, enquanto a inflação se manteve estável.[17]

    Em 2009, José Mujica, um ex-militante de esquerda que passou quase 15 anos na prisão durante o governo militar do país, surgiu como o novo presidente.[18] Em 2012 , o direito ao aborto foi legalizado no país. Em 2013, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o cultivo, a produção e a venda da cannabis foram aprovados, tornando o país pioneiro mundial na legalização desse psicotrópico.[19]

    Em 2014, Tabaré Vázquez foi eleito para um segundo mandato presidencial não consecutivo,iniciado em 1º de março de 2015.[20]

    Em 2020, foi sucedido por Luis Alberto Lacalle Pou, membro do conservador Partido Nacional, após 15 anos de governos de esquerda, como o 42° presidente uruguaio.[21]

    a b c d e f g h i j k l m n Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome dept-state a b c d «THE STRUGGLE FOR INDEPENDENCE, 1811–30 – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  a b c «BEGINNINGS OF INDEPENDENT LIFE, 1830–52 – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  a b «The Great War, 1843–52 – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  «THE STRUGGLE FOR SURVIVAL, 1852–75 – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  «Caudillos and Political Stability – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  «MODERN URUGUAY, 1875–1903 – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  a b c «Evolution of the Economy and Society – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  «THE NEW COUNTRY, 1903–33 – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  «THE CONSERVATIVE ADJUSTMENT, 1931–43 – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  «Baldomir and the End of Dictatorship – Uruguay». Library of Congress Country Studies. Consultado em 23 de fevereiro de 2011  Scott Myers, Los Años Oscuros 1967–1987Editorial Latina 1997. «New find in Uruguay 'missing' dig.». BBC News. 3 de dezembro de 2005. Consultado em 4 de fevereiro de 2011  «Uruguay dig finds 'disappeared'.». BBC News. 30 de novembro de 2005. Consultado em 4 de fevereiro de 2011  «Uruguay timeline». BBC News. 12 de abril de 2011. Consultado em 27 de abril de 2011  Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome cong-r «The mystery behind Mujica's mask». The Economist. 22 de outubro de 2009. Consultado em 24 de fevereiro de 2011  Piette, Candace (30 de novembro de 2009). «Uruguay elects José Mujica as president, polls show». BBC News. Consultado em 24 de fevereiro de 2011  Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome reuters1 «Tabare Vazquez wins Uruguay's run-off election». BBC News (em inglês). 30 de novembro de 2014. Consultado em 24 de fevereiro de 2023  «Uruguay's new center-right president sworn in». France 24 (em inglês). 1 de março de 2020. Consultado em 24 de fevereiro de 2023 
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