Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo

O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, popularmente conhecido como Ruínas de São Miguel das Missões, e originalmente chamado Misión de San Miguel Arcángel, é o conjunto de remanescentes da antiga redução jesuítica de São Miguel Arcanjo, integrante dos chamados Sete Povos das Missões. Localiza-se no município de São Miguel das Missões, na região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.

A redução de São Miguel inseriu-se no vasto programa evangelizador dos jesuítas, que estendeu seus braços para o oriente e para o ocidente, deixando uma forte marca em muitos países do mundo, perceptível até hoje. Fundada num tempo em que o território era domínio espanhol, esta redução foi o mais notável dos Sete Povos, que se tornaram parte importante da história do Rio Grande do Sul e do Brasil e fonte de ricas tradições. Construída a partir de 1687 segundo uma planta de organização avançada para seu local e época, ali surgiu uma civilização florescente, e...Ler mais

O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, popularmente conhecido como Ruínas de São Miguel das Missões, e originalmente chamado Misión de San Miguel Arcángel, é o conjunto de remanescentes da antiga redução jesuítica de São Miguel Arcanjo, integrante dos chamados Sete Povos das Missões. Localiza-se no município de São Miguel das Missões, na região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.

A redução de São Miguel inseriu-se no vasto programa evangelizador dos jesuítas, que estendeu seus braços para o oriente e para o ocidente, deixando uma forte marca em muitos países do mundo, perceptível até hoje. Fundada num tempo em que o território era domínio espanhol, esta redução foi o mais notável dos Sete Povos, que se tornaram parte importante da história do Rio Grande do Sul e do Brasil e fonte de ricas tradições. Construída a partir de 1687 segundo uma planta de organização avançada para seu local e época, ali surgiu uma civilização florescente, economicamente próspera e prolífica em expressões culturais e artísticas, onde se mesclavam elementos europeus e indígenas, sempre, contudo, com a forte orientação europeia e cristã. Mas assim que atingiu seu apogeu, com a ereção da sua igreja, entre 1735 e 1750, iniciou seu ocaso. Envolvida nas disputas políticas e territoriais entre Portugal e Espanha e nas controvérsias que cercaram a atividade jesuíta, foi um dos centros da Guerra Guaranítica e acabou incendiada e despovoada em 1756. Restaurada e repovoada parcialmente, sobreviveu uns anos mais sob uma nova administração, depois que os jesuítas foram expulsos e sua Ordem, suprimida, mas já estava em decadência. No início do século XIX foi saqueada e seus últimos habitantes, dispersos, tornando sua ruína inexorável, caindo em completo abandono.

A recuperação das estruturas começou em 1925, e desde então o sítio tem sido crescentemente valorizado, passando por várias intervenções de restauro e sendo objeto de vários projetos para o fomento do seu legado material e imaterial. Sua igreja se tornou uma das imagens mais conhecidas no Rio Grande do Sul e o complexo, um forte polo turístico, constituindo-se ainda como o centro vital da cidade onde se localiza, a qual formou-se em sua função e está-lhe intimamente vinculada em múltiplos níveis. Comunidades indígenas guarani da redondeza têm o local como sagrado e como parte de sua memória e identidade coletiva.

Pelo seu importante valor histórico, arquitetônico e cultural, o sítio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938, foi declarado Patrimônio Mundial pelo UNESCO em 1983, juntamente com as ruínas de San Ignacio Miní, Nossa Senhora de Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto (Argentina) e Santa María Maior, localizadas em território argentino, e em 2015 recebeu do IPHAN o estatuto de Patrimônio Cultural Brasileiro pelas suas associações com a história e a espiritualidade guarani.

Origens
 Ver artigo principal: Missões jesuíticas na América
 Santo Inácio de Loyola, por William Holl o Jovem.

A redução de São Miguel Arcanjo foi um dos produtos do programa cristão de evangelização. Desde o ministério de Jesus, quando ele mandou que seus apóstolos saíssem em pregação, foi parte do Cristianismo buscar a conversão do povos à sua fé. Ao longo dos séculos se multiplicaram os missionários de várias ordens religiosas, e mesmo independentes, dedicados a esta atividade.[1][2]

No fim do Renascimento, em 1539, santo Inácio de Loyola fundou a Ordem dos Jesuítas, que logo se revelou a mais dinâmica, versátil e bem sucedida corporação religiosa engajada na campanha missionária. O seu sucesso se devia a uma estrita disciplina, a uma sólida formação cultural e pedagógica de amplo escopo, e a uma adaptabilidade aos diferentes contextos locais que se tornou notória, possibilitando que usassem costumes autóctones para suavizar o impacto da conversão e facilitá-la, tornando-a mais sedutora para os não cristãos. Além disso, sua capacidade linguística, sua retórica persuasiva e seus métodos inovadores de doutrinação e ensino igualmente os tornaram famosos. Com todos esses recursos, os jesuítas se espalharam pelo mundo, em particular a Ásia e a América, onde fundaram missões estáveis e converteram massas da população.[3][4]

Na América as missões se tornaram conhecidas também como reduções, uma palavra que deriva do latim reducere, significando conduzir ou ensinar. Ali os padres reuniram numerosos povos indígenas, ensinando-lhes a doutrina católica e hábitos europeus, tornando-se comunidades em grande medida autônomas, mas dependentes em última instância do Monarca e do Geral da Ordem. A atividade missioneira foi tentada na América também por outras ordens, mas nenhuma com tanto êxito em seus objetivos e tanta fama póstuma quanto a dos jesuítas.[5][6][7] Porém, por fatores diversos, o missionarismo adotou moldes um tanto diferentes na América espanhola em relação ao que sucedeu nos domínios de Portugal, cujo sucesso foi bem mais limitado.[8]

Os Sete Povos e a Redução de São Miguel Arcanjo
 Ver artigo principal: Sete Povos das Missões
 Localização dos Sete Povos (na área em rosa).

Na época em que foi fundada a redução de São Miguel, sujeita à Província Jesuítica do Paraguai, o território pertencia à Espanha, e sua derrocada final se deve aos conflitos que esta nação travou com Portugal pela posse da região, e também à intensa campanha difamatória que os Jesuítas sofreram no século XVIII, que levou à sua expulsão de ambos os países ibéricos e por fim á supressão (temporária) da Ordem, causando uma desestruturação generalizada em todas as suas antigas fundações missioneiras. Enquanto o fim não veio, esta redução se integrou ao grupo conhecido como Reduções do Guarani, pois os nativos em sua maioria pertenciam a esta etnia,[9][10] um grupo que, de todas as reduções americanas, foi um dos mais organizados e florescentes, chegando a se tornar um modelo ideal da redução jesuítica.[11]

Dentro do grande grupo Guarani, surgiu um grupo particular que se tornou conhecido pelo nome de Sete Povos das Missões, que nasceram como uma derivação das dezoito Reduções do Tape, fundadas a partir de 1626 na margem oriental do rio Uruguai, numa região que hoje é parte do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, entre elas a primitiva redução de São Miguel Arcanjo, fundada em 1632 pelos padres Cristóvão de Mendoza e Pablo Benevidez.[12]

 São Francisco Xavier, arte missioneira preservada no Museu Júlio de Castilhos, em Porto Alegre. Imagem de Sepé Tiaraju segundo Danúbio Gonçalves, instalada no Memorial da Epopeia Riograndense, em Porto Alegre, sob a famosa frase que teria proferido: Esta terra tem dono!

Quinze dessas reduções foram sitiadas e devastadas pelos bandeirantes paulistas poucos anos depois de fundadas, e em 1638 as outras também tiveram o mesmo destino. Fugindo do massacre e da escravização, os índios sobreviventes, juntamente com os padres diretores, se deslocaram para a banda ocidental do rio Uruguai.[10] Os procedentes de São Miguel, destruída em 1637, se estabeleceram perto de Concepción, no Paraguai, iniciando outro povoado e erguendo uma igreja. Este povoado foi praticamente destruído por um tornado em 1642, sendo logo reedificado.[13]

Os bandeirantes haviam sido contidos temporariamente na Batalha de M'Bororé, travada em 1641, mas ocorrendo na mesma época o fim da antiga União Ibérica, que havia colocado os reinos de Portugal e Espanha sob uma mesma coroa, mudanças políticas fizeram com que a fundação de novas reduções entrasse em recesso. A iniciativa foi ressuscitada a partir de 1682, quando foram fundados sete novos povoados, os Sete Povos, alguns sobre as ruínas das fundações anteriores,[10] mas São Miguel foi reinstalada em 1687 aparentemente em uma nova localização. São Miguel tornou-se o mais importante e populoso dos Sete Povos. Em 1690 o convento dos padres e cem habitações já estavam em construção adiantada, e o povoado já tinha uma população de mais de quatro mil pessoas. Em seu auge, chegaria a ter quase sete mil. Em 1697 a população crescera tanto que a redução teve de ser desmembrada, passando parte de seus habitantes para uma nova colônia, criada nas proximidades sob a direção do padre Anton Sepp, que veio a ser conhecida como a redução de São João Batista. Em 1700 já possuía uma igreja, mas já se pensava em erguer outra maior.[14]

Se a primeira fundação teve objetivos eminentemente evangelizadores, o novo contexto político provocou uma mudança na orientação da missão quando reinstalada. Agora a Espanha tinha interesse em que os aldeamentos funcionassem não somente como centros de difusão do Cristianismo e de aculturação do indígena, mas também como guardas de fronteira, num período em que Portugal avançava cada vez mais sobre os territórios espanhóis.[15] Além disso, em virtude da existência de um vasto rebanho de gado que vivia livre nesta área, a perspectiva de aproveitamento econômico desta fonte de recursos se tornou também um fator importante.[16]

Os Sete Povos desenvolveram uma cultura própria, com notável desenvolvimento econômico e cultural, registrando-se até grande produção e consumo de obras de arte. Suas igrejas, as estruturas mais destacadas dos povoados, eram ricamente ornamentadas.[11][17][18][19] São Miguel administrava também uma estância, que de acordo com Thaís Rodrigues "se constituiu um dos maiores centros jesuíticos de criação de gado, considerada a principal fonte de riqueza econômica da região platina desde então",[20] e o excedente de sua produção agropecuária e manufatureira abastecia várias outras cidades espanholas na província do Paraguai.[21]

A igreja, importante exemplar de arquitetura barroca, surgiu entre 1735 e 1750.[22] Era na igreja onde o teatral e prolixo espírito barroco da época atingia sua culminação e exercia seu mais profundo efeito sedutor sobre os indígenas, celebrando cultos rodeados de símbolos sugestivos e com forte inclinação à festividade e ao dramatismo, considerados eficientes meios de doutrinação.[23][24] A festa do padroeiro, na descrição do padre Domenico Zipoli, é ilustrativa, dizendo revestir-se "da mais dezuzada pompa", como se devia "ao glorioso archanjo, que é chefe das cohortes angélicas".[25]

A construção da igreja assinalou o apogeu da redução e o início do seu fim, pois exatamente em 1750 o Tratado de Madri determinou que os Sete Povos fossem entregues a Portugal em troca da Colônia do Sacramento, no Uruguai. Os indígenas protestaram e seguiu-se a Guerra Guaranítica — onde o índio Sepé Tiaraju, que ocupava a função de corregedor em São Miguel, destacou-se como líder a ponto de virar lenda, heroi nacional e um santo popular —, mas a esta altura os jesuítas pouco puderam fazer por eles, pois a Ordem estava também sob cerrado ataque na Europa, acusada entre outras coisas de incentivar a rebelião indígena contra o poder civil e tentar fundar um império independente nas Américas. Os índios perderam a guerra, e em 1756 São Miguel foi ocupada sem resistência, pois havia sido abandonada, mas os conquistadores a encontraram a casa dos padres e a igreja em chamas.[26][27] Os jesuítas acabaram expulsos da América em 1768, e em 1773 a Ordem foi dissolvida pelo papa Clemente XIV, colocando um ponto final na sua empreitada missionária.[26]

Decadência

Os remanescentes dos povoados foram assumidos por um governo laico auxiliado por religiosos de outras ordens. Alguns sobreviveram mais algum tempo, entre eles São Miguel, mas o antigo brilho nunca mais foi recuperado. O incêndio da igreja de São Miguel em 1756 não destruíra todo o edifício, e parece ter ficado limitado à sacristia, tanto que relatos de visitantes logo após a Guerra Guaranítica ainda assinalam a existência de sua decoração interna.[11][28]

 Ruínas da igreja de São Miguel em 1846, depois da desintegração do povoado.

Os novos administradores repovoaram o lugar e fizeram várias obras de restauro nos anos sucessivos, mas elas foram bastante sumárias,[22] e entre 1762 e 1768 sua cúpula, antes de madeira, foi reerguida com tijolos e cal. Contudo, em 1789 um raio atingiu a igreja, fazendo com que incendiasse novamente.[29] Em 1801, com nova guerra entre as potências ibéricas, os portugueses invadiram a área e a conquistaram definitivamente. Em 1828 as ricas igrejas dos Sete Povos foram finalmente saqueadas por Frutuoso Rivera, que levou dali 60 carretas de objetos preciosos e obras de arte sacra, causando a dispersão final dos indígenas sobreviventes.[28]

Um longo período de abandono se sucedeu e um matagal cobriu o local. O telhado se arruinou e a galilé desabou em 1886, atingida por outro raio, muitas pedras foram removidas para serem aproveitadas como material de construção, e as paredes passaram a ser esburacadas por caçadores de um lendário "tesouro dos jesuítas".[30]

Stowell, William Hendry. The missionary work of the church: its principles, history, claims, and present aspects. Storrow, 1872 Kennedy, T. "Catholic Missions". In: The Catholic Encyclopedia. Robert Appleton Company, s/d. Marzal, Manuel María & Tua, Sandra Negro. Esclavitud, economía y evangelización: las haciendas jesuitas en la América virreinal. Fondo Editorial Pontifícia Universidad Católica del Perú, 2005. pp. 9-11 Reff, Daniel T. Plagues, priests, and demons: sacred narratives and the rise of Christianity in the Old World and the New. Cambridge University Press, 2005. pp. 214-215 Corsi, Elisabetta. "El Debate Actual sobre el Relativismo y la Producción de Saberes en las Misiones Católicas durante la Primera Edad Moderna: una lección para el presente?". In: Corsi, Elisabetta (coord). Órdenes Religiosas entre América y Asia: ideas para una historia misionera de los espacios coloniales. El Colegio de Mexico AC, 2008, pp. 27-34 Gareis, Iris. "La evangelización de la población indígena y afro, y las haciendas jesuitas de la América española: logros y desencuentros". In: Marzal, Manuel María & Tua, Sandra Negro. Esclavitud, economía y evangelización: las haciendas jesuitas en la América virreinal. Fondo Editorial Pontifícia Universidad Católica del Perú, 2005, pp. 43-44 Fajardo, S.J., José del Rey. "Función Religiosa, Social y Cultural de las Haciendas Misionales en la Orinoquia". In: Marzal, Manuel María & Tua, Sandra Negro. Esclavitud, economía y evangelización: las haciendas jesuitas en la América virreinal. Fondo Editorial Pontifícia Universidad Católica del Perú, 2005, pp. 159-161 Castelknau-L'Estoile, Charlotte de. "The Uses of Shamanism: evangelizing strategies and missionary models in seventeenth-century Brazil". In: O'Malley, John W. et alii (eds). The Jesuits II: cultures, sciences, and the arts, 1540-1773. University of Toronto Press, 2006, pp. 616-637 Fleck, Eliane Cristina Deckmann. "As Reduções Jesuítico-Guaranis na Perspectiva da História das Mentalidades". In: Marzal, Manuel María & Tua, Sandra Negro. Un reino en la frontera: las misiones jesuitas en la América colonial. Fondo Editorial Pontifícia Universidad Católica del Perú, 1999, pp. 117-118 a b c Pinto, Luís Flodoardo Silva. As missões orientais: epopéia jesuítica no sul do Brasil. Editora AGE Ltda, 2002, pp. 15-22 a b c Custódio, Luiz Antonio Bolcato. "Missões Jesuíticas: Arquitetura e Urbanismo" Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.. In: Cadernos de História do Memorial do Rio Grande do Sul, (21), s/d. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IPHAN Custódio, Luiz Antônio Bolcato. A Redução de São Miguel Arcanjo: contribuição ao estudo da tipologia urbana missioneira. Dissertação de Mestrado. UFRGS, 2002, p. 54 Custódio (2002), pp. 55-56 Maldi, Denise. "De confederados a bárbaros: a representação da territorialidade e da fronteira indígenas nos séculos XVIII e XIX". In: Revista de Antropologia, 1997; 40(2) Trevisan, Armindo. A Escultura dos Sete Povos. Movimento/IEL/INL, 1978, pp. 32-34 Fleck, Eliane Cristina Deckmann. "A educação jesuítica nos Sete Povos das Missões (séculos 17–18)". In: Revista Em Aberto, 2009; 22 (81):109-118 Boff, Claudete (a). A Imaginária Guarani: O Acervo do Museu das Missões. UNISINOS, 2002, pp. 53-79 Damasceno, Athos. Artes Plásticas no Rio Grande do Sul. Globo, 1970, pp. 13-18 Rodrigues, Thais Almeida. O Parque das Missões/RS (1930/2010): patrimônio e esquecimento no Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais, 2013, p. 50 Custódio (2002), p. 90 a b ICOMOS. Advisory Body Evaluation, 1983. Trevisan, Armindo. "O Barroco Indígena das Missões Jesuíticas". In: Coronel, Luiz. (org.). O Legado das Missões. WS Editor / Prefeitura de São Miguel das Missões / Ministério da Cultura, s/d. Rodrigues, Thaís, pp. 157-160 Custódio (2002), p. 147 a b Maestri, Mário. "Os Sete Povos Missioneiros: Das Fazendas Coletivas ao Latifúndio Pastoril Rio-Grandense". In: Revista Espaço Acadêmico, 2006; (58) Custódio (2002), p. 50-57 a b Flores, Moacyr. "Guerras e conflitos no Rio Grande do Sul". In: Cadernos de Cultura do Memorial do Rio Grande do Sul, (38) Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Rodrigues Custódio (2002), pp. 59-60
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