Tempio di Apollo Sosiano

( Templo de Apolo Sosiano )

Templo de Apolo Sosiano, conhecido também como Templo de Apolo em Circo, Apolinário e Templo de Apolo Médico, é um templo romano dedicado a Apolo localizado no Campo de Marte, perto do Teatro de Marcelo e do Pórtico de Otávia, em Roma. Seu nome atual é uma referência a Caio Sósio, que o reformou por último.

Período republicano

As três colunas que hoje estão em pé do templo são de uma reconstrução do período augustano, mas sabe-se que o culto a Apolo já existia nesta área desde pelo menos meados do século V, quando um "Apolinário" (um bosque ou altar sagrado) é citado no local. Como Apolo era um culto estrangeiro, seu templo deveria, segundo a lei, ficar fora do pomério[1]; por causa disto, o local era bastante utilizado para reuniões do Senado Romano fora do pomério[2][3][4].

O primeiro edifício atestado no local data de 431 a.C., quando o cônsul Cneu Júlio Mentão inaugurou um templo dedicado a "Apolo Médico" no local para cumprir um juramento feito por ele durante uma epidemia em 433 a.C.[5]. Este edifício foi restaurado em 353 a.C.[6] e talvez em 179 a.C., quando o censor Marco Emílio Lépido e seu colega, Marco Fúlvio Nobilior, aprovaram a construção de um pórtico que iria do templo até o Tibre, passando por trás do Templo da Esperança do Fórum Holitório[7]. O projeto também incluía um teatro nas imediações.

A lenda que cita uma estátua de Apolo chorando por três dias depois da morte do jovem Cipião, citada por Dião Cássio[8], só pode ter ocorrido neste templo, pois este foi o único templo de Apolo em Roma até Augusto inaugurar o Templo de Apolo no monte Palatino[9].

Um templo vizinho dedicado à irmã de Apolo, Diana, provavelmente é do final do período republicano, depois da destruição do templum ("precinto", o espaço sagrado diante do templo) durante as obras do Teatro de Marcelo.

Reconstrução por Caio Sósio

Uma radical reconstrução do Templo de Apolo foi iniciada por Caio Sósio, provavelmente depois de seu triunfo em 34 a.C.[10]. Contudo, as obras foram logo interrompidas por causa da guerra civil entre Otaviano e Marco Antônio, da qual Sósio participou do lado deste último, e só foi reiniciada muitos anos depois, quando Augusto se reconciliou com Sósio. Por causa disto, ele acabou sendo dedicado ao príncipe. Com a construção do Teatro de Marcelo logo em seguida, a escadaria frontal do templo foi demolida e substituída por duas outras nos lados do pronau.

Período imperial

Em duas ocasiões, Plínio[11] cita obras de obras de arte abrigadas no Templo de Apolo, provavelmente uma referência aos espólios trazidos da Grécia por Sósio e abrigadas ali depois da reconstrução. Entre elas:

Pinturas por Aristides de Tebas[12] Diversas estátuas de Filisco de Rodes[13] Uma estátua de Apolo Citaredo de Timarquides[14] Uma estátua de Apolo em cedro de Selêucia[15] O famoso grupo de estátuas das nióbidas[16] (atribuídos na Antiguidade a Escopas ou Praxíteles, mas atualmente atribuído a nenhum deles)[17]

Apenas pequenas reformas são conhecidas durante o período imperial, uma pelo prefeito urbano de Roma Mêmio Vitrásio Órfito (r. 356-359) e outra, talvez, por Anício Acílio Fortunato Glabrião na década de 420.

Períodos medieval e moderno

As ruínas do templo foram ocupadas no período pós-romano por residências até a década de 1930, quando todas foram demolidas entre 1926 e 1932 para permitir que o Teatro de Marcelo pudesse ser admirado de forma isolada. Neste mesmo período, as ruínas da colunata foram recuperadas no local em que caíram, dentro dos arcos do teatro, e, por isso, entre 1937 e 1938, as ruínas do pódio do templo foram escavadas. Em 1940, as colunas caídas foram restauradas neste pódio, mas, muito provavelmente, não em suas posições originais.

Lívio, Ab Urbe Condita XXXIV.43 e XXXVII.58 Lívio, Ab Urbe Condita XXXIX.4 e XLI.17 Cícero, Ad Quinto 2; Ad Familiares 8.4, 8.5,6 Lucano III.103 Lívio, Ab Urbe Condita IV.25 Lívio, Ab Urbe Condita VII.20.9 Lívio, Ab Urbe Condita XL.51.6 Dião Cássio, História Romana frag. 84.2 Ascônio., citado em Cícero, In Toga Candida 90‑91 JRS 1916, 183. Plínio, História Natural XIII.53; XXXVI.28 Plínio, História Natural XXXV.99 Plínio, História Natural XXXVI.34 Plínio, História Natural XXXVI.35 Plínio, História Natural XIII.53 Plínio, História Natural XXXVI.28 Roscher iii.409‑421).1
Fotografias por:
MW - CC0
Statistics: Position
4624
Statistics: Rank
23483

Adicionar novo comentário

CAPTCHA
Segurança
412586739Clique/toque nesta sequência: 3923
Esta questão é para testar se você é um visitante humano ou não a fim de prevenir submissões automáticas de spam.

Google street view

Onde você pode dormir perto Templo de Apolo Sosiano ?

Booking.com
493.140 visitas no total, 9.215 Pontos de interesse, 405 Destinos, 41 visitas hoje.