A Pedra do Ingá é um monumento arqueológico, identificado como "itacoatiara", constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres entalhadas na rocha, localizado no município brasileiro de Ingá no estado da Paraíba.

A formação rochosa em gnaisse cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda são desconhecidos. Neste conjunto estão entalhadas figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion.

O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande. O acesso ao local se dá pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 km chega-se ao núcleo urbano de Ingá. Atravessando a avenida principal da cidade, percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio Arqueológico da Ped...Ler mais

A Pedra do Ingá é um monumento arqueológico, identificado como "itacoatiara", constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres entalhadas na rocha, localizado no município brasileiro de Ingá no estado da Paraíba.

A formação rochosa em gnaisse cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda são desconhecidos. Neste conjunto estão entalhadas figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion.

O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande. O acesso ao local se dá pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 km chega-se ao núcleo urbano de Ingá. Atravessando a avenida principal da cidade, percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá. No local há um prédio de apoio aos visitantes e as instalações de um museu de História Natural, com vários fósseis e utensílios líticos encontrados na região onde hoje fica a cidade.

O sítio arqueológico está numa área, outrora privada, que foi doada ao Governo Federal brasileiro e posteriormente tombada como Monumento Nacional pelo extinto Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN), a 30 de novembro de 1944.

Esta seção não cita fontes confiáveis. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes: ABW  • CAPES  • Google (N • L • A) (Outubro de 2022)

Não se sabe como, por quem ou com que motivações foram feitas as inscrições nas pedras que compõem o conjunto rochoso. Têm sido apontadas diversas origens.

Muitos defendem que a Pedra do Ingá tenha origem fenícia. O catedrático Padre Inácio Rolim, que viveu no século XIX, foi um dos primeiros defensores e divulgadores dessa tese, fazendo analogias entre os símbolos escritos na Pedra do Ingá e caracteres da escrita fenícia. A pesquisadora Fernanda Palmeira, no início do século XX, percorreu várias regiões do sertão do Nordeste, estudando supostos vestígios fenícios nessa região. Além de vários artigos, ela chegou a escrever o livro "História Antiga do Brasil", no qual não só associou as inscrições rupestres de Ingá aos fenícios, como também, à escrita demótica egípcia.

Porém, até hoje, não foi possível afirmar de forma conclusiva quem foram os autores dos sinais e quais seriam as motivações do monumento ter sido produzido. Arqueólogos, como Dennis Mota e Vanderley de Brito, acreditam que as inscrições tenham sido feitas ao longo de gerações, por comunidades seminômades em passagens um pouco mais prolongadas pela região, e que teriam usado cinzéis de pedra para esculpir os sinais na rocha, há cerca de 6000 anos.

Já estiveram presentes no local arqueólogos da Universidade de Lyon (França), que, juntamente com professores e bolsistas da Universidade Federal de Pernambuco e do Departamento de Física da Universidade Federal da Paraíba, tiraram um molde das inscrições, em 1996. Porém, uma datação em carbono 14, que poderia detectar a idade das inscrições, é inviável, pois o conjunto de rochas fica na várzea do rio Bacamarte, o qual, em tempos de enchentes, cobre todo o conjunto rupestre revolvendo a terra e friccionando as camadas superficiais das rochas.

Fotografias por:
Claudio JJ - CC BY-SA 4.0
Lucia Barreiros da Silva - CC BY-SA 3.0
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